Casa dos Statham, Tennessee

Relembrando a primeira mensagem :

[Em breve]

É isso... *suspirou tensa, seu corpo estava tensa. Queria sumir, mas ao mesmo tempo queria que ele a abraçasse e lhe desse a solução para aquele terrível problema* É o que você ouviu... Estou grávida. *as palavras tinham um gosto amargo em sua boca*

*Piscou varias vezes, tentando compreender da melhor da maneira possível.*

Então... Vou ser pai. *Assumindo a conclusão que tirou, ainda em choque, mas sem solta-la do abraço.*

Eu não quero. *disse sendo tão direta como somente ela poderia ser* Eu quis tirar, mas parece que não querer ter um filho vai contra os dogmas da Senhora Stark. *desdenhou* Ridículo.

Eu tentei de tudo, mas ela eliminou todas as minhas possibilidades. *suspirou confessando* Esse é o real motivo do armário lá fora. *apontou para a porta* Estou sob total vigilância, tanto fisicamente quanto eletronicamente. *explicou* Não sei o que eu faço...

E porque vc nao quer? *Franzi a testa*
Ok, somos jovens, mas podemos enfrentar.

*Agora ele a soltou, mas nao estava raivoso, apenas confuso.*

Não me vejo como mãe, nunca quis. *disse sincera* Não gosto de criança, gosto da minha liberdade e não me vejo presa a uma família convencional. Pode ser ótima para os outros, mas vejo uma vida totalmente diferente para mim. *não queria decepcionar Ell, nunca conversou com ele sobre isso, mas era essa era sua opinião.*

A questão é que é uma criança, um filho nosso. Vc nao precisa ficar presa, com o tempo sua vida volta ao normal.

*Falou sério agora*

Eu nao sou a favor que tire.

Ainda não é nada, Ell. Até os três meses isso não tem forma alguma. *revidou* Não foi planejado, foi algo de momento, você nem sabia o que era uma camisinha e eu estava envolvida pela emoção em ter você de volta.

Okay, sua opinião.

Nao é "isso", é o nosso filho e meu filho também. Nao é como se a decisão fosse apenas sua.

*A soltou e se levantou*

Mas aconteceu, era pra ser.

Ainda serei eu taxada de irresponsável, ainda serei que passarei por todas as mudanças fisicamente e ainda serei eu que sofrerei as dores e desconforto da gravidez.

Você fica em casa com isso, enquanto eu saio para trabalhar? Se a resposta for sim, posso começar a cogitar a idéia.

Não era não. "Sinto falta do verdadeiro, ele não concordaria com tudo isso."

Era sim! E o filho é meu, vc não tem o direito de apenas decidir e tirar porque esta sendo egoísta o suficiente para não querer passar por mudanças.

*Falou mais serio agora.*

O que ter um filho te impediria de trabalhar? Ou eu trabalhar? Não estamos na idade media.

*Carol se levantou e sentou na borda da cama* Por mais que eu queira não posso tirar, não precisa se exaltar. *um tanto quanto decepcionada* Una-se a minha mãe e sejam felizes. *ela se levantou*

Filho impede de muitas coisas, caso você não saiba. *indo até a porta* Você já sabe da notícia, agora vou embora. Até. *e abriu a porta*

Não fique agindo dessa maneira, não é possível ser tão egoísta e não sentir nada.

*Ficou a olhando serio*

Vc não é a única que será impedida de coisas por um filho.

Eu não sinto, porque eu teria que sentir? *fechou a porta e o encarou* Eu não quero, como ninguém consegue entender isso? *ergueu os ombros*

Só que eu não quero abrir mão do que eu vou perder. Essa é a grande diferença de todos vocês para mim. *suspirou irritada* Eu já entendi que não tenho escolha.

*Elliot respirou fundo e fechou os olhos por um momento, depois foi ate Carol e pegou suas mãos, fazendo carinho, não era hora de brigar.*

Eu entendo você, mas também me entenda pequena...

*A olhou no fundo dos olhos*

Eu te amo mais que a minha vida, eu sinto isso, a ideia de ter algo que venha desse amor me agrada e me deixa feliz. Entenda isso também.

Ell, tudo bem você querer isso que está dentro de mim, mas não sei como resolver isso. *o abraçou*

QUe bom que você tudo desta maneira, mas isso é vida real. Nem terminamos a faculdade. Temos dinheiro dos nossos pais, é assim que viveremos? A custa deles? Eu quero aproveitar minha vida, minha juventude. Quantas grávidas você vê em boates? Bebendo? Dançando? Viajando e curtindo a vida? Essa sou eu e quero continuar assim.

*Abraçou ela, tentando ficar calmo.*

Não vamos viver a custa de ninguem, talvez no inicio... *ponderou*

Carol, não é o fim do mundo, vc vai poder ter tudo isso. Porque tanta pressa em viver, em ter uma vida ja imaginada e segui-la assim? As coisas acontecem e mudam o rumo.

*Conteve uma risada quando ele disse talvez no início.*

É o meu fim do mundo, mas tudo bem. Já percebi que minha opinião é a que menos conta, afinal estamos em 204x e a mulher tem é submissa a decisão de seu homem. *desdenhou cada palavra*

Não precisa ser o fim do mundo.

*Revirou os olhos*

Não é assim Carol, se não quer o bebe me de que eu crio u.u

*Cruzou os braços e a olhou, serio*

E ai vc pode viver sua vida, livre, leve e solta.

Okay, faremos isso. *disse séria e parecia aliada* É todo seu. *o soltou*

Com certeza viverei, não se preocupe quanto a isso. "Preciso de um drik." *era tudo que conseguia pensar*

Ótimo, eu crio.

*Deu de ombros, estava decepcionado.*

Vá viver, só que se for me esqueça e esqueça a criança.

Farei isso, você já me esqueceu uma vez. Agora é a minha vez. *e deixou o quarto, batendo a porta ao sair.*

*Engoliu a imensa vontade de chorar e desceu as escadas correndo, querendo ir embora o mais rápido possível daquela casa.*

Então estamos conversados.

*Viu ela sair e bater a porta, suspirando e chutando a cama com força. Se jogando nela e pensando em como contar aquilo para seus pais.*

*Carol deixou a casa e o segurança a seguiu. Ela nem se quer olhou para trás. Sentia raiva, achava que Elliot a apoiaria, mas o mundo estava contra ela e ninguém poderia ajudá-la.*

-Para onde vamos, Senhorita Stark?

Casa. *e nada mais disse*

*O segurança levou Carol de volta para o aeroporto e lá se prepararam para voar de volta para a casa dos pais.*

*Carol não comentou nada com ninguém a respeito da opinião de Elliot. Ela já não estava falando com a mãe, apenas continuou ignorando a presença dos pais.*

[/off]

*Suspirou no quarto e olhou o teto, bufando e se levantando.*
*Saiu do quarto e foi procurar pelo pai.*

[off]

[onn]

*Saiu do seu quarto e andou pela casa, não fazia muito tempo que Carol havia ido embora. Bateu na porta do cômodo onde estava seu pai, esperando.*

*Robert levou um susto quando Elliot bateu a porta e virou-se para porta*

Mas que merda é essa garoto? Não tem geladeira na tua casa não? *Brincalhão como sempre, mas ao notar a expressão de Elliot mudou sua postura e se levantou* Você brigou com ela não foi? *Já avançava para abraçar e acolher o filho*

Oi.

*Abraçou o Pai*

É um pouco mais do que isso, mas brigamos tambem...

*Abraçou forte o filho* Vai ficar tudo bem filho. Se ela for 10% do que a mãe dela é, ela superará qualquer coisa que tenha causado a discussão e você filhão *Afastou-se um pouco e olhou-o nos olhos* É um Statham. Você pode aguentar qualquer pressão *Robert não sabia o que era, mas isso não o impediria de apoiar seu filho*

*Sentiu-se apoiado pelo pai e concordou, ainda nao se lembrava de muitas coisas.*

Essa minha amnesia tambem atrapalha muito.

*Suspirou*

O que aconteceu é um pouco grave...

"É isso é uma merda mesmo" Tem razão, mas como homem e como Statham você a está vencendo, apenas não está totalmente recuperado *Apaziguou*

Então me diga Elliot *Robert queria até coloca-lo no colo. Ver um filho aflito desta forma não era nada legal, mas sabe que a época para fazer isso havia passado* Sou todo ouvido.